Dizer que dá para viver sem expectativas é mito. E diante de tantas coisas que ouvimos por mais que saibamos que tudo vai acontecer ao seu tempo também é difícil. No decorrer desses 09 meses de Bernardo e Guilherme as comparações são inevitáveis, hoje superamos essa fase, ou melhor, esse posicionamento, afinal, quantas crianças sem deficiência sentam após o sexto mês de vida por exemplo e andam aos quase dois anos? Pois é, o Gui não seria o primeiro.
De qualquer modo a palavra ATRASO persegue o indivíduo que tem Síndrome de Down. Todos os especialistas repetem essa bendita palavrinha. Beleza, mas meus filhos começaram a ser estimulados quando ainda habitavam meu ventre. Cantávamos para eles, colocávamos música para eles ouvirem, contávamos histórias, apresentávamos as coisas que comprávamos, os detalhes do quartinho, tudo, tudo e sem nem saber que o Gui teria Down. Eis que nascem e Gui tá lá com seus olhinhos puxados e apenas uma preguinha nas mãos. Aí ouvimos as memoráveis vozes da sabedoria: seu bebê será molinho, seu bebê não terá o mesmo desenvolvimento das demais crianças, seu bebê irá sentar lá pelos 2 anos, andar com 3, falar? Hummm, vamos esperar! Façam-me o favor senhores "istas", olhem para crianças com Down, como crianças que precisarão de uma mãozinha a mais para se desenvolverem.
E Guilherme aos 3 meses inicia um idioma do planeta dos bebês, aos 4 meses começa o processo de sentar e já senta com auxílio, aos 6 meses esta mais durinho e senta na cadeirinha de alimentação numa boa e aos nove sai de barriga no chão e SENTA(19/06/2012), e já começa a querer ficar de pé, e se inclina na cadeira de balanço e quer praticamente fugir do bebê conforto e realiza em parte essa fuga soltando os bracinhos do cinto de segurança. E senta com seu livrinho predileto no colo. Ufa! Ele não iria fazer o que mesmo? O Bernardo, meu príncipe desbravador, dispara em movimentos mais ágeis e é mais agoniado para tudo, mas peraí, você que tem mais de um filho, todos os seus filhos tem o mesmo modo de desenvolvimento? A mesma perspicácia para realizar certas tarefas? Porque entre eu e meus irmãos existiu sempre inúmeras diferenças de desenvolvimento. E isso gente é vida, se tudo fosse igual seria inércia, seria sem graça, sem viço.
Sentar, como é bom sentar, como é lindo sentar, mas melhor ainda será andar.
Nosso Bernardo já iniciou essa
aventura(22/06/2012). Coisa mais linda de se ver, um cotoco de gente se equilibrando.
E o Gui vai em seu ritmo desbravando tudo o que as pessoas e o senso comum e muitas vezes o cientifico, trazem como verdade absoluta.
Senta meu filho, é lindo demais ver você assim.





Mais uma vez me emociono com suas palavras Lynne!Vc está certíssima e cada dia ele,Gui,mostrará que pode sim e sabe porquê?Poque ele tem pais que acreditam nele,independente de qualquer síndrome.Parabéns mais ma vez!E quero saber mais novidades desses dois príncipes por aqui viu?Bjssss
ResponderExcluirPaty Lobão
Pois é Patrícia, cada criança se desenvolve de uma forma e a natureza é muito sábia, Obrigado por acompanhar o blog.
ExcluirAbraço.
Murillo
O amor dos pais é a força maior que conduz o desenvolvimentos dos seus filhos, principalmente enquanto pequeninos. É admiravel, super admirável, o amor que Alynne e Murillo dedicam aos seus bebês. Muito interessante o seu post, Lynne. Quero acrescentar que vejo na história do Gui um grande diferencial, pois ele nasceu no meio mais perfeito para o seu desenvolvimento. Nao haveria outro casal que o recebesse de Deus com tanto amor e sabedoria. A percepcao que tenho é de que, mesmo antes da gestação, voces ja sabiam como lidar e ja guardavam experiencias no assunto. Tenho certeza que o Gui sairá sempre na frente ao ser comparado a outros bebês especiais e calará muitas dessas vozes citadas no post. Eu, como amigona e tia babona, parabenizo Lynne e Mumu pelos belos exemplos de familia, dedicação e amor. Se tem alguem no mundo, alem de vcs, que desejava tanto a chegada desses meninos... esse alguem sou EU! rsrs.. Grande abraço, Raquel.
ResponderExcluirOi Raquel, recebemos muito apoio de amigos, você sempre foi uma pessoa muito especial na nossa vida e de nossos filhos.
ExcluirObrigado por tudo.
Bj.
Murillo Oliveira
Dizem que para ser inovador e destacar-se na multidão positivamente uma pessoa tem que ser diferente. Como costumo dizer, para as mães dos pacientes que já atendi com Síndrome de Down, o vosso filho nasceu com o "factor D", D de diferente, de inspirador e único. Por que não trocar o termo defeito, por efeito D? Pois essas fascinantes crianças, nos contagiam com um efeito especial, o efeito da descoberta, da dedicação e da desmistificação. Com certeza assim é o Gui, uma criança que veio o mundo com uma estrelinha a brilhar, espalhando o efeito D por onde passa.
ResponderExcluirUm beijinho luso-brasileiro de seu amigo de infância, que há muito não te ver mas que espera, breve-breve, conhecer a sua nova ou ampliada família ;)
Renaldo Aragão, ou simplesmente Júnior ;)
Nossa Junior que lindo, vamos espalhar o Efeito D viu, bj grande e até breve!
ResponderExcluirAdorei o que você disse... Tenho uma filha... Laurinha, com a síndrome de down... Também escuto, molinha... vai demorar, não vai mamar... Eu não acredito em nada!!!!! Ela é tão ativa, que não dá para acreditar que vai ser assim tudo devagarinho, mama e agarra em tudo com uma força... Infelizmente apesar as crianças ficaram com um estigma que tá difícil de ser mudado...
ResponderExcluirAdorei o que você escreveu, infelizmente existe um estigma, acreditando que sempre os portadores de síndrome de Down serão atrasados... Não... Gostaria também que os médicos repensassem e prestassem mais atenção... Alguns claro que tem mais atrasos... Mas outros só levam consigo a inocência e a dopçura da ingenuidade, não tem a esperteza da maldade... Não assimilam isso... Mas quanto ao desenvolvimento, serão praticamente como as outras crianças...
ResponderExcluiroi Simone, concordo totalmente, as pessoas falam uma coisa e vemos outra. Tudo depende da criança e dos estímulos que os pais podem proporcionar. Quer contar sua história para publicar no blog? Entre em contato: down@meufilhotemdown.com
ExcluirAbraço,
Murillo Oliveira
Aline boa noite, eu tenho um netinho co dowom, ele tem 6meses e se chama Miguel. Ele esta com um problema respiratório muito grave e precisa de um lugar para fazer um tratamento, minha filha esta perdida.Você tem como me passar o endereço do lugar onde Romário tem um lugar para ajudar as mães lidar com o desenvolvimento deles.
ResponderExcluirBoa noite, favor entrar em contato pelo email murillo@meufilhotemdown.com e enviar uma forma de contato, vc deixou o comentário como anônimo, não tenho como identificar para auxiliar. Mande email com seus contatos, principalmente se tiver whatsapp. Abraço espero poder ajudar.
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