Ao sair da maternidade nos deparamos com uma situação tensa,Guilherme precisou ficar na Unidade Intermediária para ganhar peso. Ir paracasa só com Bernardo foi uma grande tristeza e uma divisão de atenção imensa,íamos todos os dias para a maternidade de manhã e a noite.
Guilherme mamou muito fácil, sua vontade era maior que a expectativa da neonatologista, Alynne também conseguia ordenhar muito leite e deixava pelo menos 3 refeições para Gui.
Todos os dias quando eu entrava no horário do pai Gui dormia no meu colo, eu levava o iPod e botava algumas musicas que ele ouvia na barrigada mãe, era um cochilo bem gostoso, sentia que estava protegido e devia lembrar das musicas que ouviu.
Foram longos dias, angustiantes, pois quando estava namaternidade sentia muita falta de Bê, e em casa não parava de pensar no Gui. Guilhermesempre acordava quando acabava o horário de visita do pai, tentava ficar umpouco mais, mas a enfermeira logo lembrava que tinha acabado o horário. imaginaa dó de deixar meu gêmeos caçula, tão pequeno e indefeso... Chorei todos osdias voltando para casa, a saudade e a vontade de ter nos meus braços em casa,no quarto dele era imensa.
Nesses longos dias nem me preocupava com a síndrome de down,só pensava em quantos gramas ele tinha ganhado ou perdido. Todos os"defeitos" que a neonatologista identificou em Gui para suspeitar desíndrome de down foram superados por ele mesmo. Meu filho tem a gana de viver!
Mesmo sendo piegas, nessa época ouvia sempre uma música, queno refrão diz: "...campeão, vencedor..." esse é meu Guilherme. Meugêmeo caçula, meu campeão, meu vencedor.
Não sei o que seria da minha vida sem meus filhos, do jeitoque são.
terça-feira, 3 de julho de 2012
12 Longos Dias
12:00
2 Comentarios




Ahhh vcs me fazem chorar de emoção a cada post que leio!Ainda bem que os meninos tem pais como vcs!
ResponderExcluirPaty Lobão
Na verdade vocês amigos leitores é que nos emocionam tambem com depoimentos lindos. Obrigado Paty
ExcluirMurillo e Alynnr